15 de março de 2012
Sepultamento
Vivendo em um rumo certo
Andando em trilhos curtos
Remoendo magoas,em desacerto
Num velório,sem susurros
Passou bem distante
Foi esquecido o futuro
O sonho dentro do túmulo
Empoeirado no porão
Esperando pela flanela
Pelo curioso e corajoso
Para enterra-lo,sem esforços
A sete palmos debaixo do chão
E se assim for,num descontrole
O sonho porem ressuscitar
Trazendo de volta o sentimento
Acabado de sepultar
Voltarei a superfície
Com o medo dobrado
De novamente morrer
E esperar para ser sepultado
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